– É que acho que existem outros caminhos até você que ainda não foram explorados. Algo não tão inofensivo quanto uma paixão, nem tão enlouquecedor quanto sexo selvagem.
– E não seria isso o amor?
– Talvez.
– Amor é perigoso.
– Mas apenas ele permanece. E não consigo imaginar como alguém possa querer qualquer efemeridade com você. Te acostumaram mal, sabe. Te ensinaram a doar apenas o que passa e você é uma fonte incessante das melhores combinações humanas. Quem te quis efêmera, não soube lidar com o tamanho da tua eternidade. Quem te quis efêmera, ainda procura farpas tuas em outros lugares. Acredite, quem experimenta furacões não se contenta com chuvas mornas de verão. Eu quero esse lugar incomum, esse caminho pelo meio. Quero te tirar da zona de conforto e desbravar a carne viva do teu coração. Eu quero a tua permanência pulsando viva a cada inspiração minha. E acredite, eu não vou desviar das suas loucuras, das suas crises de agora, da tua intensidade jorrada. Você me dá medo, mas eu tenho ainda mais medo de perder a chance de ter você para mim. Se você é furacão, quero que varra os meus sentidos todos os dias. E eu, eu quero ser a paz dentro do teu olho.
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Um abraço!
Não são mais os dias calmos que sugerem aos apaixonados as melhores histórias.
É esse eloquência de quem olha o amor de frente que muda o final dos contos, não?
Poucos prometem a tempestade, mas quem aceita sabe que a chuva faz bem, e muito bem.
Ninguém que compartilha um sentimento de ciclone tropical volta a acreditar nas fábulas cardiovasculares de infância.
Em outras palavras, quem ama ‘vai pro pau’ e só espera o sol para secar o suor de uma noite inesquecível.