A minha necessidade é de abraços apertados, de olhos fechados. De colo macio, braços enroscados, cafuné nos cabelos enquanto desisto do mundo. A minha necessidade é de beijo lento na boca, encriptando dentro de mim as melhores frases da humanidade. É de mãos entrelaçadas quando ninguém vê, é de pés que se encontram embaixo do edredom.
Quero aquele olho no olho que pára o tempo, quero meus sorrisos beijados. Quero enxergar meu reflexo na sua retina, na rotina dos longos e molhados dias ao lado esquerdo da sua cama. Beija meu corpo um milhão de vezes. Acaricia a minha barriga enquanto adormeço, esquece os lábios entre os meus joelhos. Aperta a minha mão e me faz cócegas quando entristeço. Segura meu rosto e diz que a vida é agora com dezessete beijos entre o queixo e as pálpebras. A minha necessidade é daquela paz que anula o mundo e faz tudo parecer infinitamente mais leve quando estou dentro do seu abraço.
Essa necessidade é um chamado para os que sabem encontrar atalhos inesquecíveis entre os labirintos da epiderme feminina.
A abstração desfocada desses desejos revela um roteiro sem palavras decoradas, onde o destino é escrito pela temperatura da intensidade.
Onde se contam beijos, se multiplicam toques e elevam os sonhos à enésima potência.
Um momento onde o ar estaciona e o fôlego se ausenta. Essa é a necessidade das que vivem entre a volúpia e a boemia do amor.
Oi, assisti o programa do Olivier e adorei a sua entrevista….por amor vamos até a Lua…espero um dia encontrar um amor como o seu…o seu marido não tem cunhado?..kkkkkbrincadeira…bjs e seja feliz…sempre…sempre