E ela acordou pensando nele. Como poderia ter tanta coisa por dentro, tanto sentimento? Ela tinha um medo tão grande de se perder nele. De não encontrar mais o juizo, de entregar mais do que deveria. “A gente não se envolve”. Eles concordaram. Ela esqueceu. Que pessoas têm sentimentos, e não chips.
Ela mandou um email, suma da minha vida, por favor. Ele não respondeu e não sumiu. Continuava aparecendo toda quarta-feira, abrindo a porta encostada e derramando todo o prazer que ela queria. Conversavam sobre Dostoievski na cama, discutiam Tarantino na sala, bebiam vinho tinto seco.
E ele saía com a mesma mão vazia com que entrara, e deixava nela um gosto de veneno, desses que descem ardido e rolam vazios pelo estômago. Ardido. Ele era líquido feito água, escorria pelos dedos. Ela tinha medo de se apaixonar por algo que não coubesse na mão inteira.Às vezes o homem prefere o sofrimento à paixão.
Fiódor Dostoiévski
Mi!!
Comentário NADA a ver com o post, sorry.
Nêga, vc *acha* que rolaria de vc tirar uns dois dias off dias 30/01 e 31/01?
Tô querendo fazer minha festa de níver no dia 30/01 e, eventough I know it isn’t that simple, eu ia amar se vcs pudessem vir passear por essas bandas ;o)
beijão
Nossa… estou sem palavras.
Meu coração subiu e tentou sair pela boca… e vc sabe o porque… aquele que se foi. Porque tem coisas que só vc sabe.
amei esse… vc ta escrevendo muito bem Mi! seus ultimos posts estão muito bons de ler!