Começou assim: chuva e frio. Uma chuva dessas típicas deste lado, que não param por um minuto sequer. Já fui bem contrariada vender minhas goiabinhas, odeio o processo guarda-chuva… não sei, não me entendo com ele, tô sempre com a bolsa errada e a sensação de que ele não tá guardando porcaria de chuva nenhuma. Mas fui.
E acreditem, meu povo, quase fui atropelada por dois patos!!!!!! Imagina a cena. Eu na ponte da menina ruiva, lá em cima da ponte sobre o Tâmisa, me vem dois patos voando pela esquerda e, cara, eu tive que dar uma desviada tão grande que dei um “who´s bad” em cima das folhas pisadas e quase fui parar dentro do rio. Sério, meu. Até pato louco eu atraio, não é mais só gente, não. Já viu pato voando? Parece um bimotor débil mental, você jura que eles vão cair e morrer estatelados. Mas eles nunca caem. São tão desengonçados. E eu tentando adivinhar se eles me atropelariam pela antes do meu próximo passo ou depois, tava quase um Robinho em campo.
Em compensação, como disse que sexta-feira 13 geralmente é meu dia de sorte, vendi jujuba de novo. Adivinha quem tá em primeirooooo?
A volta do trabalho agora foi a Noite do Terror do Playcenter. Lembram-se da chuva e do frio? Some um mini-furacão, igual ao da semana passada. Um vento que vocês não fazem idéia. Meu penteado evoluiu de Cindy Lauper pra Marge Simpson. Meu guarda-chuva teve dezenas de paradas respiratórias e resolveu morrer pra sempre (quero só ver como vou trabalhar amanhã com a previsão de chuva de novo…. será que vou ter que assassinar a moda e partir pra uma capa-de-chuva amarelinha, do Mickey?)
Enfim, como se não bastasse o puto do guarda-chuva morrer e todos os movimentos de judô que eu usava pra tentar deixá-lo cumprir sua função no mundo, ele quis fazer total parte do cenário Sexta-feira 13. Resolveu morrer em mim. Cara, o vento era tão forte que o guarda-chuva fechou num momento em que eu o usava de escudo. Ou seja, fechou na minha cara. Como se não bastasse a asada de pomba que levei há umas semanas, o semi-atropelamento por pato, fui engolida por um guarda-chuva-planta-carnívora. Cena de gibi, sabe! Doeu, viu, ri não.
O que me acompanhou no percurso foi o meu repertório de palavrões em português. Minha avó, onde quer que esteja, deve estar se revirando, porque eu soltei uns senhoras da vida que tiveram filho e esperma, genitália masculina em alto e bom tom.
Cheguei em casa num estado que quando o marido abriu a porta teve uma crise de riso. Ainda quis tirar foto, mas não dava, gente. Eu, com o guarda-chuva do avesso, cabelo de Marge Simpson, ensopada, falando todos os palavrões que podia em português (que pra ele deve soar como o Zé Buscapé falando, né…). Só comigo, né. Só.
Hahahaha! Mi, só você mesmo! Eu também tenho problemas com guarda-chuva. Aliás, quem não tem? Não é natural. rs. Eu detesto. Um beijo e parabéns pelas jujubas!
Hoje realmente e dia de sorte para seus fieis leitores: dois links no mesmo dia! Foi risada de manha e de noite(sorry, ma o relato e hilario). Foi uma otima sexta-feira 13. Que por sinal e aniversario do meu maridao.
Parabéns pra ele, Ana!!!! Espero que estejam bem! Beijos
Hahahahahaahahahaha… Tadinha da minha amiga!!! Realmente essas coisas só acontecem com vc… hahahahahaha… Lembrei de várias histórias agora, mas queria ser uma mosquinha para ver vc lidando com o patos e o maridão rachando o bico quando vc chegou! Deve ter sido impagável… bjooos