Aí vem um cidadão e comenta: “POR ISSO QUE EU FAÇO COCÔ DE PORTA ABERTA“. Morri de rir.
Mês: agosto 2009
Quem pode, pode, quem não pode…
… posta a respeito!!!!
Podem falar o que quiserem, mas pra mim quem tá arrasando na mídia ultimamente é Carol Dieckmann. Não sou fã de carteirinha dos looks dela não (apesar de que as bolsas sempre compensam hahaha), mas aí tem cinco motivos beeeem válidos:
1 – Pela coleção de bolsas fetiche que ela tem, cada dia uma Balenciaguinha aqui, outra Chanelzinha acolá… (imagina um bazar na casa da Carol… primeeeeiraaaaa!!!!)
2 – Pelo puta corpo que ela tá, depois de ter parido 2 filhos lindos,
3 – Por jogar na cara de todo mundo que ela pode sim estar sempre na praia pegando um bronze, enquanto o resto do povo rala,
4 – Pelo bafafá que ela causa só porque passeia no aeroporto com uma mala verde da Louis Vuitton de dois mil e trezentos dinheirinhos americanos…
5 – Pelo biquini de oncinha maaaaara que eu gamei desde que vi a foto no Ego.
Contem- me o que é esta barriga? E essa cor de “ela é carioca“? Viro-me do avesso toda vez que vejo a menina de biquini logo depois de eu ter devorado uma barrinha de chocolá. Vou imprimir essa última aí e colocar na geladeira.
Ô falta do que fazer hein… eu também, quero dizer! (Hahaha) Ficar surfando no site Ego é mais vagabundagem do que assistir Vale a Pena Ver de Novo….
Eu tô apaixonada por essa menina!
Descobri no YouTube, do nada… ela tem mais de 4.000.000 de acessos em alguns vídeos. Compõe, toca e tem uma voz linda. É de família portuguesa, nasceu e morou em Londres, agora vive em Portugal e diz que de lá não sai mais.
Ela geralmente canta em inglês, seu single é em inglês, mas escolhi este vídeo porque eu achei o sotaque português carregado a coisa mais fofa desse mundo. Fora o que ela é linda!
Assistam Maria Antônia… ou Mia Rose!
A música é lindaaaaa, de um artista Português chamado Rui Veloso. Aí vai a letra:
Bato a porta devagar,
Olho só mais uma vez
Como é tão bonita esta avenida
É o cais, flor do cais
Águas mansas e a nudez
Frágil como as asas de uma vida
É o riso, é a lágrima
A expressão incontrolada
Não podia ser de outra maneira
É a sorte, é a sina
Uma mão cheia de nada
E o mundo à cabeceira
Mas nunca
Me esqueci de ti
Nao nunca
Me esqueci de ti
Eu nunca
Me esqueci de ti
Nao nunca
Me esqueci de ti
Tudo muda, tudo parte
Tudo tem o seu avesso.
Frágil a memória da paixão…
É a lua. Fim da tarde
É a brisa onde adormeço
Quente como a tua mão
Mas nunca
Me esqueci de ti
Nao nunca
Me esqueci de ti
Nao nunca
Me esqueci de ti
Eu nunca
Me esqueci de ti
Avisos delicados
Aconteceram duas coisas estranhas comigo entre hoje e ontem:
* Ontem um mosquito me picou a perna. Quando me dei conta, sangrava de uma marquinha em forma de coração! Achei de uma delicadeza espantosa esse mosquito.
* Hoje fui comentar no blog de uma amiga e a verificação de palavra era “atantan”. Me senti quase que delicadamente ofendida.
Olha isso
Genteeee! Alguém me diz que foto é essa que eu quero me RAS-GAAAAAAAR por dentro????
APAIXONEI. Tô a fim desse Golden.
Recebi por email, não sei de quem é a foto, tem um link nela.
O dia em que ele disse sim
Fazia tempo que ela falava em códigos e ele fingia não entender. Talvez não quisesse ou apenas não estivesse preparado, mas ainda assim gostava tanto dela que tudo aquilo até parecia fazer algum sentido.
Ela dizia que se davam tão bem, quase nunca brigavam por coisas banais, ela trabalhava, ele também. Por que não?
Ela morava com os pais, ele dividia um apartamento com três amigos. Considerava a vida de pizza fria, video game e cerveja no café da manhã uma prova de virilidade. Mas ele bem que gostava o suficiente dela e talvez até quisesse mudar.
Seus amigos foram contra, disseram que ele perderia a liberdade e que a vida sexual seria focada em datas comemorativas. As amigas dela acharam incrível, tinham um tiquinho de inveja e engoliam a dor de mudar a rotina de fofocas.
Um dia ele resolveu que sim, que se não estivesse preparado saberia logo no começo. Aceitou. Então alugaram um apartamento de um quarto juntos. E a primeira manhã acordando ao lado dela sem ter hora para acabar foi ensolarada.
De repente a escova de dentes rosa se juntou à azul no banheiro. O creme de barbear dividiu espaço fraternal com o creme anti-celulite. O armário abrigava gravatas discretas e sutiãs coloridos, na mais perfeita harmonia.
Ele não se importou em ter suas roupas cheirando a amaciante e suas meias enroladas em bolinhas. Ela não se importou em ter um cinzeiro na sala e poder assistir a novela enquanto ele cozinhava o melhor macarrão do mundo. Eles adoravam ir à loja de construção, escolheram juntos o papel de parede, pintaram de amarelo a parede da cozinha numa manhã de domingo.
Ele já entendia coisas como panela anti-aderente e o choro pré-menstrual. Ela já sabia o que era impedimento e conhecia Kovalainen. Sex and The City disputava espaço com o Campeonato Brasileiro, a caixa de granola ficava ao lado do Sucrilhos. Ela fazia misto quente pra ele de manhã e ele preparava caipirinha para ela à noite.
O sexo foi como vinho. Talvez não tão constante quanto quando se encontravam no motel, mas havia melhorado em qualidade. Era intenso, e muito melhor que antes. E também imprevisível e previsível. Nas noites de sexta e sábado ou enquanto o jantar cozinhava.
Ele conhecia o cheiro de acetona e sabia qual lingerie ela usava até mesmo quando iam ao mercado. Sabia que ela ficava linda com aquele vestido vermelho, mas que ficava ainda mais bonita quando acordava. Ela conhecia todos os olhares e sorrisos secretos dele, sabia que ele odiava samba-canção e usava hidratante no rosto.
Ele roubava o travesseiro dela à noite e ela falava até ele adormecer. Eles conversavam por horas, faziam guerra de cócegas, riam do arroz queimado e confessavam segredos. Eram melhores amigos.
Algumas coisas continuavam imutáveis, porém. Banho juntos, tudo bem, mas outras coisas dignas de banheiro pediam porta fechada. Gases também eram educadamente despejados quando o outro não estava por perto, e o aromatizador de ambiente era amigo dos dois. Hálito de cabo de guarda chuva de manhã era perdoável, mas pular banho, não. Existem coisas que a intimidade destrói mesmo. Intimidade é uma merda. Você sabe que o ilusionista não levita, mas não precisa aprender o truque, porque perde a graça. E a magia e o encantamento têm sempre que continuar. Afinal de contas o que todo mundo quer mesmo é era uma vez e foram felizes para sempre.
Passion
“- Amor, vamos morar lá, vai?
Esquece que tem francês, finge que nem é na França!
Faz de conta que é torre de celular!!”
* foto tirada por mim, de cima do Centre Pompidou. Saudades de Paris e do meu francês decadente…
O meu consumo é consciente, e o seu?
Tinha escrito um post enorme e perdi tudo. Melhor pra vocês, porque meus braços e mãos ainda ardem da aula de pole dance, então esse vai ser mais curtinho. Tô participando da blogagem coletiva dessa semana sobre Consumo Consciente. Quem quiser entrar é só acessar este link: http://cybelemeyer.com.br/falandosobre/?p=637.
Eu sou ecopentelha desde criancinha, por isso não poderia ficar de fora de um assunto que é tão importante pra mim. Aos oito anos eu fundei um clubinho de reciclagem entre os meus amiguinhos e fazia papel reciclado em casa no liquidificador da minha mãe (que tinha contrações uterinas quando descobria). Eu tinha até um kit, com tela e tudo!
Aos doze acreditei que a Rio 92 fosse mudar o mundo e entrei para o Greenpeace. No mesmo ano fui presidente do grêmio da escola, da chapa CEDE, criada por mim. Chapa Em Defesa Da Ecologia (dããã). Fiz um projeto monstro de reciclagem na escola, arrecadei quilos e quilos e mostrei não só para os alunos, mas para as coordenadoras e diretora, que era fácil mudar um hábito. Instalamos latas de lixo reciclável e eu era responsável por levá-las ao lixão com o tiozinho que dirigia a perua escolar.
Minha vida toda foi assim, quantas vezes já abri o vidro do carro e briguei com gente jogando lixo na rua. E até hoje, óbvio, eu faço muito pra diminuir meu carbon footprint na Terra. E isso é, de verdade, tão importante pra mim quanto estar saudável e feliz. E não há nada mais in hoje do que ser green. Então vamos às dicas.
1. RECICLE. Parece bobo e ultrapassado, né? Mas apenas 2% do lixo Brasileiro é reciclado!!!! Comece separando plástico, metal, vidro e papel. Lembre-se de lavar os recipientes, coisa suja não é reciclável! Veja o que é ou não reciclável no site Ajuda Brasil (clique no nome). Procure uma instituição ou o responsável por reciclagem na sua cidade, contate subprefeitura, secretaria do meio ambiente, lixão e veja como participar. Em São Paulo também há muitos Postos de Entrega Voluntária (aqueles latões coloridos no meio da rua). Junte tudo e leve você. Eu fazia isso não só em casa, como no trabalho também. Passava de departamento em departamento pegando papel reciclável *sem informações confidenciais, óbvio* e levava tudo para o posto de coleta no meu próprio carro. Uma andorinha pode fazer verão, sim. Só é preciso uma pessoa com boa vontade de disposição.
Be green with style:
Estas duas opções são da Tok & Stok. A segunda, conhecida por “Recicletes”, custa R$ 126 no site.
Pra quem mora aqui, a primeira é da Argos, eu tenho em casa. Custa £45. A segunda opção é da IKEA e é só £9,99!!
Não se esqueça de ter uma opção para lixo orgânico, separado dos recicláveis, hein!!
2. REUTILIZE. O problema não é você pegar sacolinha plástica no supermercado e levar pra casa. O problema é o que acontece depois disso, quando você as utiliza para lixo e elas vão parar nos aterros. Sacolas plásticas de mercado são muito leves. Elas voam com facilidade e acabam fugindo do controle. Vai dizer que você nunca viu uma no mar? Embalagens plásticas no mar arruinam a vida marinha, matam milhares de animais todos os anos. E assim que o animal morto apodrece, lá está a sacolinha livre, leve e solta à caça de outra vítima.
A estimativa é de que a cada ano o mundo use e descarte 1 trilhão de sacolas plásticas. Vamos mudar isso com classe, né? Nunca, nunca leve embalagens plásticas à praia, nem salgadinho, por favor!!!!! Ou guarde tudo na sua sacolinha de PANO, muito bem guardados para não voarem, e leve de volta pra casa. Não deposite nos lixos da praia: um ventinho e já era.
Aqui na Inglaterra o uso de sacolas reutilizáveis já é extremamente incentivado. Os supermercados só dão as de plástico se você pedir bem alto, na frente de todo mundo e fizer cara de tacho. Além disso, a maioria deles têm programas de reciclagem de sacos plásticos, com latões dentro do mercado.
Eu, desde que cheguei, uso as minhas de pano LU-XO que ganhei quando fiz o desfile do Ronaldo Fraga (qualquer hora tiro fotos e coloco). Uma das minhas preferidas aqui é essa aí embaixo, da Anya Hindmarch. Mas gente, dá até pra fazer se você tiver um pouco dos dotes de corte e costura da sua mãe. Pede pra avó fazer uma de retalho, ela vai amar e vai ficar chiquérrima!! Porque comprar uma é muito OUT. O esquema é reutilizar!
Quer outras dicas para reutilizar?
* Use a água da máquina de lavar pra lavar o quintal ou a calçada. JAMAIS, EM HIPÓTESE ALGUMA, use mangueira. A não ser que você queira receber um sermão de meia hora de algum ecopentelho como eu que estiver passando pela rua!! Convenhamos, é o fim da picada né! Vai sujar depois de cinco minutos, anyway!
* Reutilize cascas de comida. Use casca de batata e cenoura para fazer tortas, cascas de frutas para sucos ou bolos. Olha uma receita de bolo de banana com casca aqui ó.
* Reutilize os tupperwears que a vida te dá. Lembra da vovó guardando arroz no pote de margarina Claybon? Certíssima, a vovó! Guarde cereais, grãos e macarrão em vidros grandes de palmito. Faça uma decoupagem neles, pinte com todo o amor e carinho e decore a casa fazendo terapia!
3. REPENSE. Repensar os seus valores pode parecer fácil, mas não é. Tente descobrir o que tem feito de errado e onde pode acertar. Pense em tudo o que poderia fazer para diminuir seu carbon footprint na Terra e fazer deste planeta um lugar melhor. Usa o carro até pra ir à padaria da esquina? Vá de bike! Tire o pó daquela bike da tua garagem e ande mais de bicicleta! É tão bom… Vá a pé, de ônibus, de trem, metrô. Utilize transporte público se ele for te levar ao lugar de destino. Vá de trem, aqui na Europa eu só viajo de trem – é mais barato, óóóótimo pra quem tem medo de avião, é rápido e economiza milhões de emissões de carbono. Ande mais, pedale mais. O mundo e a sua bunda agradecem.
Quer diminuir o desmatamento da Amazônia? Diminua o consumo de CARNE! Sim, sim! A Amzônia tem um tamanho de pastagem que é do tamanho do Reino Unido. Sério! Joga no Google! Diminua o seu consumo de carne e as pastagens terão que ser repensadas. Se todo mundo fizer isso, é como um boicote! Não tô falando pra virar vegetariano, mas tente restringir o consumo para uma vez por semana. Eu como uma vez a cada dois meses e olhe lá…
Repense o tipo de produto que você compra. É importado? Fora de estação? Então coloque de volta na estante. Tudo o que vem de fora envolve um esquema de logística monstruoso e uma imensa emissão de carbono. Ou você acha que o teu vinho francês chega aí nadando? Se você mora no Brasil, compre mais produtos Brasileiros. Se mora em outro lugar, compre mais produtos deste outro lugar (já viram onde eu me meti morando na terra da batata, abóbora e repolho, né!) Mas é assim, eu vejo um mamãozinho no mercado com uma etiquetinha “from Brazil” e digo não, obrigada. É claro que uma hora ou outra não tem problema, mas foque sua atenção no que é nacional e nas frutas e legumes da estação. Porque deu pra sacar que se elas não são da estação é porque vieram de outro lugar, né!
Bom, ficam aí algumas dicas. Seja GREEN. Repense suas atitudes. Eu poderia passar o dia dando dicas pra todo mundo, mas o post já está longo demais… e eu achei que seria curto! Mas é isso, gente! Quem tiver dúvidas, pode me perguntar!