Sempre

Que venha sempre leve o toque da tua mão na minha
Emaranhando em silêncio teus dedos compridos entre os meus
Que venha sempre nítido o meu reflexo na tua íris
Pois quando borra, tenho medo de adeus

Que permaneça sempre doce essa tua voz no meu ouvido
Fundo, o buraco da tua cabeça no travesseiro
Que sejam sempre quentes
os beijos na coxa e no umbigo
E as noites geladas de Janeiro

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