Talvez ela fosse exatamente como eu. Ou não. Talvez dividíssemos apenas uma coisa em comum. Ou não.
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Ela era bonitinha, interessantinha e todas essas outras coisas que todas nós podemos ser. Mas diziam que tinha um auto-controle invejável. E, para ele, isso a diferenciava de todo mundo; inclusive de mim, que sou louca, ciumenta, confusa e não controlo nem mesmo meu cabelo.***
E ouso dizer que estou bem assim, tô numa boa assim. Me conheço melhor que qualquer outra pessoa no mundo e, hoje em dia, isso é uma vantagem para poucos. Toda essa loucura minha é meu não-muro, meu não-limite, meu não-rótulo. Não sei lidar com o medíocre, não sei me atar.
Não tenho meio-termo, diz-que-diz, não-me-toques. Comigo é simples assim: ou vicia ou bebe leite.
é aquilo, né?
passarinho que come pedra se conhece…
já fui assim, ou 0 ou 100… hoje tento o equlíbrio… longe de alcançar, mas só tentar já é uma foma válida de procurar a lucidez…
belo texto, moça!
Mi, querida…
Não sei quem foi o “louco” de te trocar, mas você descreveu muito bem esse sentimento que nos assola na hora da perda…
Saiba que me fez refletir, como sempre!
Beijos e beijos!
Concordo com você:
conhecer a si mesmo e ser o que se é (sem qualquer espécie de controle ou, sei lá, de se moldar as situações) é o que mais importa. É mais digno…
Muito bom, Mi.
Beeijo.
ps: E gostei do fim: “ou vicia ou bebe leite”! Haha