Ela tinha mania de idealizar. Mas pior do que isso era sua imaginação, isso sim a levava para um abismo que não existe. Era como estar sob efeito de ópio, e talvez seja essa a sensação que a faz viciar em tudo o que idealiza e imagina. Lá dentro, todo mundo queria o que ela quisesse que quisessem.
O problema é que o que pulsava o sangue acontecia dentro da cabeça dela. A vida era dentro da cabeça dela. Você era dentro da cabeça dela.
E ela tem saudade do que nunca aconteceu, só que não sabe muito bem o que fazer com saudades.
Somos eternos aprendizes, não é, querida?
Acho que temos dificuldade em entender o porquê de tantas saudades… até das coisas que nunca vimos ou nem conhecemos direito!
E as ilusões, mesmo que um dia precisem tomar outros rumos, sempre nos deixam algum aprendizado positivo!
Beijos, amo demais tudo o que você escreve… você me ensina algo novo todos os dias! =)