Ontem e seis anos depois…

Ontem foi um dia desses cheios, que não dá tempo de respirar. Mas foi tão bom… Calor do inferno em Sampa, sol, céuzão azul. Delícia. Acordei às 8:30 – domingo hein minha gente!!! – e fui andar no parque, eu, mamis e Billy the Kid. Ia ter show da Diana Krall de graça, às 10hs. De repente o parque começou a lotar, mas a gente já sabia que ia ser assim – menos o Billy… Encontramos um pessoal e esperamos sentados na grama, debaixo de sol forte, meia hora, uma hora, uma hora e meia. Sei que desistimos ao meio dia e nada da mulher ainda. Eu podia ter ficado, mas Billy já tava pedindo pra sair e – eu disse – o dia foi corrido. Na saída encontrei um amigo de infância – tinha achado estranho mesmo não ter encontrado ninguém ainda, isso não é normal.
A única coisa que me tirou do sério ontem foi no parque. Billy quis fazer número dois. Eu esperei, catei meu saquinho plástico, recolhi seu devido cocô e caminhei em direção à lixeira. No meio do caminho havia um alien. E eu pisei nele. No maior cocô verde que já vi na vida. Cara, fiquei muito puta, xinguei todas as encarnações do dono do alien. Eu lá, exercendo minha cidadania, recolhendo o cocô do meu cachorro e piso no cocô do cachorro de um outro??? É o fim. Fui a prova viva do velho clichê “Seu direito termina onde começa o meu”. Que ódiooooooo.
Tomei banho voando, falei com marido à jato e fui para um churrasco. Churrasco de família, coisa que eu adoro, juntar a italianada toda pra comer e falar, todos ao mesmo tempo. Foi ótimo, minha tia me deu uma pasta com documentos antigos, desde meu bisavô (o Raffaele, do conto “Bem além das esperanças”), até um testamento bomba do meu tetra-avô. Diversão garantida para os próximos meses, lá vou eu agora tentar descobrir a parte grega da família. Um dia saberei de todas!
Saí do churrasco com hora marcada e vim, eu e sis, cantando Ana Carolina aos berros, tipo a menina do filme “Antes só do que mal casado”, sabe! Deixei sis em casa, que tomaria outro rumo, e fui para um chá-bar. Foi tão bom! Encontrei duas velhas amigas de facul e, de repente, tive a sensação de ter voltado no tempo, para os corredores da Faap. Parecia que nada tinha mudado, mas tanta coisa mudou no nosso grupinho de cinco. Faz seis anos que nos formamos e é louco ver o rumo que cada uma tomou. Uma já casou, descasou, se afundou no trabalho e a gente quase nunca vê. Outra, que dizia que “crianças – só com batatas”, acabou de ter a segunda filha. Outra já trabalhou em três mega-empresas, morou em Curitiba, voltou e agora tá em agência. Outra tá mudando o caminho profissional da água pro vinho e planeja morar na Nova Zelândia. Outra era criação de agência, desistiu, fez Nutrição, disse que de águas publicitárias nunca mais beberá e agora tá prestando concurso público pra Receita Federal. E outra, bem, outra vocês já sabem. Casou com um inglês e vai morar do outro lado do mar….

4 comentários sobre “Ontem e seis anos depois…

  1. Crizolina disse:
    Avatar de Crizolina

    Hahahaha… Adorei!!!
    É verdade, parecia que estávamos de volta aos tempos de FAAP. Apesar do meu estresse com a família do cu(nhadinho)… ;0)
    Gostei muito de saber que estou mudando minha vida profissional da água para o vinho, mas ainda não tenho completa certeza de que vou Morar na New Zealand…
    That’s another big deal about my life!!
    muitos kisses

  2. Flavia disse:
    Avatar de Flavia

    Eta falta de respeito nao? Mas certas pessoas nao tem o pingo de consideracao, imagina, ter que abaixar, pegar o saquinho, colocar o coco da fifisinha dentro e andar ateh o lixinho mais proximo? Eh muito trabalho!

    Testamento bomba do seu tetra-avo foi otimo, imagino as risadas!

    Bjs.

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