Trauma de infância

Quando o Brizola morreu eu lembrei do meu tatu-bola de estimação. Sim, eu tive um tatu-bola de estimação. Mamãe não queria me dar cachorro, deu nisso.
Ele ficava guardado num vidro de maionese com uns pedacinhos de alface. Nem sei se tatu-bola come alface… Pobre tatu. Ele ia comigo, no vidro, até a natação e ficava me esperando. Ia pra escola também. O nome do tatu era Menéia. E é aí que mora a relação com o Brizola…. nessa época o Brizola era candidato a alguma coisa e ele tinha uma musiquinha que era lalalala Brizoooola, lalalala Brizolaaaa…. E a pequena criatura que vos fala cantava para o tatu “lalalala Menééééia, laalalala Menééééia”.
É, amigos, criança-pancada ainda ninava tatu-bola….

Para fins de esclarecimento também tive:
– Um pintinho perneta que girava sobre o próprio eixo – coitado – e eu achava lindo e chamava de Bailarina…
– Um besouro gigante, preto, lustroso, com umas anteninhas sinistras, que chamava Oswaldo e morreu atropelado…

Pobre menina, não tem ninguém…

Um comentário sobre “Trauma de infância

  1. Flavia disse:
    Avatar de Flavia

    Oi Mi, tudo bem? Nao sei se lembra de mim, mas lia seu blog anterior… o mais antigo de qdo vc estava em Reading. Meu nome eh Flavia. Bom, achei o seu blog por acaso e voltei a ler. Mas tenho que comentar nesse post, pois eu e meu irmao tinhamos grilos, mas nao dos pequenininhos nao… da grandao, tipo gafanhoto he, he. A gente achava no sitio e colocava no vidro de maioneze tbem. Mas a gente dava grama pra ele, nao alface, he, he.

    Bjs!

    ps-e olha que a gente tinha um cachorro!

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