Essa estória foi assim: eu tinha uns oito anos de idade e fui à uma loja de cerâmica no Rio com a minha mãe, irmã, tia e prima.
Tinha um macaquinho (de verdade…) numa gaiola aberta, com coleira e tudo. Como eu sempre fui ecopentelha desde criança, resolvi brincar com o lindo macaquinho. Bendita idéia. O bicho pulou na minha cabeça e por lá ficou, pulando, pulando e puxando meus cachinhos para cima com aquelas micro-mãozinhas-horrorosas. Como se não bastasse, ainda dava aqueles gritos histéricos enquanto pulava – já ouviu grito de macaco?
Pois bem, durou uns três minutos a festa dele nos meus cachos. Só saiu quando a dona retardada – que falava com voz de apresentadora de telejornal enquanto o bicho pulava – deu banana para ele. Você não imagina o que rende três minutos com um macaco pogobol na cabeça…
Pior é que a dona do primata insandecido ainda falava “calma, ele só quer brincar…” Quase tomou um sopapo da minha mãe. Sabe como é mãe nessas situações, né…
Alguém conhece alguém que já teve um macaco possuído pulando na cabeça? Mais uma das que só acontecem comigo.
