É no Outono da Inglaterra que percebo o quanto a natureza é perfeita. As árvores vermelhas, amarelas, laranjas, a manta de folhas secas no meio da calçada. E penso o quanto ela é sábia, pois com o Outono vem o vendaval, típico das ilhas, mas tão típico desta época do ano. É a harmonia do mundo, as folhas precisam de força para se desgarrarem do tão frágil galho que ainda as sustenta. As árvores precisam de impulso vital para deixarem-lhes ir.
E fico aqui pensando que também preciso de um vento assim. Um vento que me bata e me solte o que está morrendo, um vento que me renove para que eu re-viva.
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Vou sair ao vento. Vou deixar que me faça voar como folha seca.

Diz um poema de Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa, diz que ‘não há Natureza’. ‘Que um conjunto real e verdadeiro é uma doença das nossas ideias.’
Miloca, ando de “boa maré”, mas tem horas na minha vida que tudo que eu queria era um vento forte que me soltasse dos galhos secos e velhos e me levasse com ele pelo ar.
Bjos e saudades
A natureza, como tudo na vida, precisa se renovar pelo menos uma vez por ano. Vir o vendaval e varrer as folhas mortas, ficar de molho, e depois renascer, como uma Fênix.
Às vezes a natureza nos ensina coisas que custamos a aprender sozinho, acho que por isso a chamamos de mãe natureza.
Apesar de acharmos que o cair da última folha seja nosso último suspiro, na verdade é o início do nosso renascimento.
Mi,
Mais uma vez, como sempre, eu entro aqui e me emociono. Seus textos falam comigo, como poucos o fazem. Eles tocam minha alma, sempre de forma intensa e diferente!
Você é de ouro, menina!
Voe… voe alto! Reviva sempre!
Beijos no coração!
Mi,
Deve ser lindo pá caraleo, mas também deve fazer um frio da porra… Já congelo por aqui imagina se estivesse na Inglaterra, morria!
Esta emocao que vc transmite e uma das milhares razoes por eu te admirar tanto. Te amo muito. Bjosssssss