Give peace a chance

Hoje é o dia de blogagem coletiva mundial em favor da liberdade de Burma/Birmânia/ Myanmar.
“One post for Burma” é o nome da campanha criada neste site. Minha inscrição é 11726.
Como eu sempre dou apoio às causas nobres, farei minha parte aqui. Afinal, quando eu vejo essas coisas agradeço por ter nascido na família, na cidade, no país em que nasci. Poderíamos, aleatoriamente ou não – dependendo da sua crença -, ter nascido na Birmânia, no Afeganistão, no Congo, numa favela brasileira e estar na pele dessas pessoas… Pense nisso e faça sua parte. Support a good cause.
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Pra quem ainda não entendeu bulhufas do que tá rolando e acha que já ouviu falar em “Birmânia”, alguma vez na vida, em algum livro de escola, clique aqui ou aqui.

Confete

Fala sério!!!! Faz uma semaninha que voltei a blogar inaugurando o Samba de gringo e dou de cara comigo mesma no “Most Popular WordPress”?????? Tô me achando, tô me achando.

A mi manera

Perdi a aula de salsa hoje. Troquei por um afogamento num bazar de grife, não vi a hora passar (se alguma mulher aprender a ver horas em bazar, me ensine!). 
Não consigo mais ficar sem dançar… então tô treinando em casa. A coreografia dos pinguins latinos dançando “A mi manera”. Olha que tô quase lá hein! Agora comigo é assim, Ramón canta, eu e os quatro pinguinos shake the bum-bum!

Muito foda esse coreógrafo.

Pra cantar junto:

Yo sé, se terminó
Nuestro amor
Divino

Mis amigos, les declaré
Les diré
Que estoy seguro
Es un hombre
Sin nada más
Si no un Señor
Con lágrimas
Debe decir
(debe decir)
Debe gritar
(debe gritar)
Debe sentir
(debe sentir)
En la verdad
(en la verdad)
Luché, gané
Sobresali
Lo hice Myyy Waaaay!

PS: Me contorço de rir com o sotaque do Ramón que o Robin Williams faz. É hilário.

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“Gata, tenho um evento no sábado. É uma balada que o DJ, enfermeiro – primo da minha manicure (???), irá fazer… na PEEEEEENHA…. anos 70, 80 e 90… O Rafa falou que eu corro o risco de tomar bala perdida ou de levar facada se eu negar um xaveco de um mano… será???
Não sei se é trash… minha manicure falou que é muito boa
(sério???) e que ele alugou a quadra de uma escola de samba pra fazer a balada… (ah, tranquilo então…)
Tadinha, ela se propôs a me pegar no metrô Penha e me ofereceu a casa dela pra dormir… Peeense na cara da minha mãe me vendo sair de balada de metrô pra Penha!!!
Se você vir o convite, você chora de rir… de tanta tosquice… 10 reáu.

Tô a fim de ir… encara? Vamoooooo!”

Responder.

“Hahahaha, primo da manicure? Dj-nurse na quadra de samba?
 Se o Rafa não quiser ir eu vou então.”


Alguém me avisa onde foi que eu perdi meu bom senso!!!!!!!!

Dormir de conchinha

Ela acordou no meio da noite. Olhou para o lado e seu marido continuava na mesma posição. Ela queria continuar aquele sonho mas ao mesmo tempo se punia. Se sentia suja e infiel. Que diabos estava acontecendo com ela, afinal?
Na verdade ela sabia muito bem que toda aquela inquietação tinha nome. Só não sabia o nome ao certo… Há algumas semanas ela frequentava a nova livraria, a duas ruas da sua, ao lado da padaria. Ela era louca por livros, conseguia ler um de trezentas páginas por semana.
Quando a livraria abriu ela foi a vizinha mais feliz do mundo. Há tempos queria um lugar para espairar e encontrar novos mundos assim, de uma hora pra outra, quando desse na telha. Até que ela resolveu ir lá. E tinha alguma coisa no dono daquela livraria que mexia muito com ela.
Tudo bem, ele era absolutamente lindo e cem entre cem mulheres jamais ousariam  discordar. Ele era loiro (apesar de loiros nunca terem feito parte de seus fetiches), tinha por volta de 1,90m, olhos imaculadamente verdes, corpo atlético. Mas não era daqueles loiros sem sal, não. Tinha um quê de charme que rondava entre Brad Pitt e Matthew Mcconaughey. E ele olhava pra ela de um jeito… Ela achava que era diferente mas se convencia de que ele olhava todas as outras da mesma forma. Afinal, ela não era nenhuma Angelina Jolie e, de longe faria o tipo dele.
Ela estava casada há três anos com o seu primeiro namorado. Somando tudo, iam-se quase dez anos de convivência. Ela começou a namorar aos 18 e ele tinha sido seu primeiro homem também. Não conhecia nenhum outro, porque nunca tinha traído. Já tinha beijado muitas bocas antes dele, mas para a cama, só havia ido para a dele. E o sexo era muito bom, mas não tinha como comparar. Dizia não ter parâmetro.
Antes de se casar ela se perguntou muito se não deveria ter traído seu namorado pelo menos uma vez. Assim não passaria o resto da vida fantasiando e imaginando como seriam outros homens. Nunca teve coragem…. não queria trair, assim como não queria ser traída,
Mas o cara da livraria fazia subir um calor diferente pelo seu corpo toda vez que ele lhe dirigia a palavra. Eles já tinham conversado um pouco, ele até sabia seu nome. Um dia ela até achou que tivesse escutado uma insinuação dele. Ele tinha dito que ela “valia a pena”. Pelo menos, foi isso que ela entendeu enquanto escondia a aliança por baixo da mão direita.
Agora ela tirava a aliança toda vez que ia à livraria, e se sentia a pior de todas as mulheres por fazer isso. Mas de certo modo, não queria que o cara soubesse que ela era casada e, de repente, parasse de investir. Se é que ele realmente investia.
Todas as mulheres do bairro se atiravam em cima dele quando iam até lá. Até as que ela jurava que nunca tinham pego um livro na mão depois da época de vestibular. Elas usavam vestidinhos curtos, perfume, maquiagem. E ela sempre de jeans, camiseta baby look e tênis. Não sabia se arrumar, embora tivesse arriscado um rímel e perfume algumas vezes.
Quando voltava pra casa, porém, e encontrava seu marido sentia como se dentro dela existisse uma versão própria em miniatura morrendo afogada aos poucos dentro do seu próprio desejo. E clamando para ser salva. O amava muito. Demais até. Mas não conseguia mais controlar o que estava sentindo pelo cara da livraria… era mais forte do que ela.
Então ela vivia assim, pecando e se punindo por nem ao menos ter pecado. Imaginando todos os dias o dia em que o cara da livraria fosse chamá-la para tomar um café, subir numa sala vazia, ou simplesmente pegá-la pelos braços no meio da conversa e beijá-la. Mas ela nunca daria o primeiro passo, a não ser tirar a aliança.
Tinha sonhos eróticos com ele, vivia com ele em pensamento e se martirizava todas as vezes em que seu marido dizia que a amava. Como poderia amar mulher tão inescrupulosa? E como ela poderia amar dois homens ao mesmo tempo? Parece que agora sabia definitivamente a diferença entre paixão e amor.
E à noite, na cama, seus pensamentos flutuavam sobre a realidade do marido e o mundinho a duas ruas da sua. Sobre o corpo conhecido e o inexplorável. Às vezes a única coisa que queria era que a livraria falisse e sumisse daquele bairro. Ou que seu marido comprasse um apartamento na zona norte e se mudassem de lá para sempre.
E então dormia de conchinha com seu marido. E adormecia todas as noites pensando que dormir de conchinha com o homem que iria dividir a vida com ela era simplesmente a melhor coisa do dia. E todos os seus tormentos desapareciam naquela hora e não faziam mais o menor sentido… Até que acordasse novamente no meio da noite.

O melhor musical do século

Já deu pra perceber que eu tô bombando isso aqui de post… pelo jeito este vai seguir o caminho do velho saco de pipoca!
Só não podia deixar de postar o MELHOR MUSICAL DE TODOS OS TEMPOS! Que Broadway, que nada!!!! O negócio é Boogie Wonderland!!

Quem ainda não assistiu Happy Feet faça-me o favor de ir até a locadora mais perto.

Babado paulista

Agora em São Paulo virou moda. Ou o mundo machista dos carros pirou na batatinha, ou a apelação para o mercado feminino tá apelada até demais. Ou eles acham que a gente é que é tudo louca… ou burra.
Nesse fim de semana vi esses dois. Juro por meu São Crispim!!!
Centro de estética automobilístico (tipo, quem sabe seu carro não ganha uma drenagem linfática de brinde!!?)
Lava-rápido, polimento, HIDRATAÇÃO (será que tem de chocolate???)

Meninas, cuidado. Daqui a pouco os caras vão convencer a gente a trocar o óleo do carro por óleo de amêndoas!!! Medo.

Trauma de infância

Quando o Brizola morreu eu lembrei do meu tatu-bola de estimação. Sim, eu tive um tatu-bola de estimação. Mamãe não queria me dar cachorro, deu nisso.
Ele ficava guardado num vidro de maionese com uns pedacinhos de alface. Nem sei se tatu-bola come alface… Pobre tatu. Ele ia comigo, no vidro, até a natação e ficava me esperando. Ia pra escola também. O nome do tatu era Menéia. E é aí que mora a relação com o Brizola…. nessa época o Brizola era candidato a alguma coisa e ele tinha uma musiquinha que era lalalala Brizoooola, lalalala Brizolaaaa…. E a pequena criatura que vos fala cantava para o tatu “lalalala Menééééia, laalalala Menééééia”.
É, amigos, criança-pancada ainda ninava tatu-bola….

Para fins de esclarecimento também tive:
– Um pintinho perneta que girava sobre o próprio eixo – coitado – e eu achava lindo e chamava de Bailarina…
– Um besouro gigante, preto, lustroso, com umas anteninhas sinistras, que chamava Oswaldo e morreu atropelado…

Pobre menina, não tem ninguém…