Como disse, ontem assisti ao filme “Quem somos nós – uma nova evolução”. Já tinha ouvido falar no primeiro “Quem somos nós” mas nunca tinha visto pra alugar. Ontem vi o segundo dando sopa e peguei. Assisti uma vez, embora ache que tenha que assistir de novo…
O filme é interessantíssimo, mas é bem complexo. Se você é um daqueles que ficavam no fundão da aula de física e nunca entendeu bulhufas, bem vindo ao clube. Sou publicitária e não é à toa: números, leis e lógica não são meus amigos.
O filme tem um monte de cientistas com cara de louco, uma senhora gordinha com cara de Hooters fumando cachimbo, um super herói com a cara do Maurício Kubrusly vestido de Super 15 e a personagem principal é muda. Mas as mensagens – que você conseguir captar – são incríveis.
Pra ser bem sincera, se você pegar todos os “Matrix”, “Déja-vu” e “O segredo”, colocá-los no liquidificador com um pouquinho de cultura Maia, vai dar esse filme.
Não vou comentar todo ele para não ser a estraga-prazer que conta o que acontece nos filmes. Mas a parte mais interessante, no meu ver, é como a física quântica explica “O segredo”. É impressionante a parte do estudo de Masaru Emoto sobre as moléculas de água. Ele estudou como as gotas de água reagiam ao serem congeladas, e fez experimentos com elas recebendo sentimento, como palavras de amor e afeto, com intenção.
Pode parecer besteira, mas é tudo física quântica. Se os pensamentos podem mudar a estrutura da gota de água, imagine o que não fazem por nós mesmos. E se a gente pensar que nosso corpo é 90% água….
Nós temos paradigmas cerebrais, que são sinapses viciadas. Isto é, quando a gente pensa muito em alguma coisa, os neurônios constrõem pontes e ligações praticamente inquebráveis. E isso eu aprendi quando fiz um tratamento pra emagrecer baseado em neurolinguística (um tratamento bem boring, mas que tinha certo fundamento). E a chave para mudarmos paradigmas cerebrais é óbvia: mudar nosso comportamento. Fazer o cérebro trabalhar além do que está acostumado.
À partir de ontem me disponibilizei a mudar paradigmas cerebrais todos os dias. Fazer uma coisa diferente por dia, para que o cérebro tente se virar sozinho com as novidades. Vale qualquer coisa: olhar-se no espelho e se sentir bonito ao invés de gordo, ver um dia chuvoso e sorrir como se fosse o dia mais lindo do mundo, escrever com a mão esquerda se você for destro, andar de costas… qualquer coisa que tire os nossos neurônios da inércia. Eu, por exemplo, acabei de beber no copo ao contrário. Tico e Teco já chamaram o Tuco.