Iscube????

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Pérolas

Algumas pérolas da Néia:

Lá onde você mora tem limão???? (Essa é a top-master-mega-blaster!!)
Acabou o show… (leia-se “acabou o Shoyo“)
Tem que comprar splay… (leia-se “Spray”)
Lá onde você mora a semana é igual à daqui? Tipo, tem Sábado, Domingo, Segunda???? (Geeeente, onde ela acha que eu moro??)
É ingual. Eu ponho o “n” pra ficar mais “chinque”.

Como diria Caco Antibes…

… Haja cajuzinho!!!

 Minha empregada pertence à vasta classe baixa desse país. Veio da Bahia, com três filhas e sem marido, tentar fazer a vida por aqui – e só por isso já merece minha admiração. Na verdade ela veio para tratar a filha menor de meningite e acabou ficando. Chegou aqui com uma mão na frente, outra atrás. Quando veio pedir emprego, as meninas não tinham o que comer. Hoje ela já construiu uma casinha de alvenaria e a gente ajudou com os móveis.
Agora, diz qual é essa mania de nome de pobre?? Passa geração e eu continuo sem entender. O nome dela é Margarete, mas ai de quem chamá-la assim. Todo mundo conhece a dita cuja por Néia.
Todos os agregados da laje tem codinome. As irmãs, por exemplo: a Marinês é chamada de Ôra, a Marilene é chamada de Rose, a Gilvânia é Sônia. O irmão Joilson é Estenho (???). A mãe deles é Aparecida, conhecida por Nicinha. A avó é Neide, mas pra quê Neide se podemos chamá-la de Mariquinha????
Agora, alguém me explica a razão disso? Por que cargas d´água não registraram os bichinhos com os codinomes? Segundo a Néia, é porque “fica mais chinque“. Caco Antibes, cadê você pra fazer o meu comentário nessas horas??? Pior é que eu me divirto com essa aloprada. Começa aqui a categoria “Coisas de Margarete”.

PS: Uma vez, decidindo nomes de futuros filhos, o gringo desembarcou total no piscinão de Ramos. Começou a soltar só nome de filho de empregada! Porque filho de empregada tem que ter nome em inglês? Gringo foi de Wallace à Peterson, passando por Jefferson e Shirley. Eu quis morrer.

Pra quê Big Brother?

Pra quê Big Brother quando se tem bafão entre os vizinhos, né minha gente?
Ontem, junto com o furacão do além que passou por São Paulo, rolou um mega barraco no meu andar. Um casal de vizinhos velhinhos tem um filho que mora aqui com eles. E eu tenho MUITO medo dele.
O cara é normal – aparentemente – em qualquer dia. Menos quando o Corinthians joga. Menos ainda quando o Corinthians perde. Sabe desses caras que te sorri e diz bom dia e, em dois segundos, pega o extintor e te dá na cabeça? Totalmente louco e imprevisível.
Fazia um tempinho que ele não rodava a baiana, ontem mereceu duas estrelinhas com louvor. Xingou a mãe do velhinho – sua própria avó – de mulher da vida diversas vezes. Fez um barraco tão barraquento no hall de serviço que eu e minha irmã fomos nos certificar de que a porta estava devidamente trancada. Incluiu até o nome de uma tal de Marisa que foi morar no Chile e não voltou…
O vizinho da frente saiu e foi ajudar o velhinho. O velhinho disse “acho melhor o senhor entrar porque ele fica descontrolado quando o Corinthians perde”. Meu fiiiiiiilho, morde a testa, camarada!! Ninguém mandou nascer corinthiano!!!!
Baixou até polícia aqui dentro por uma hora. O furacão rolando solto lá fora (sem noção o vento!!), neguinho gritando e xingando o mundo, velhinhos com a mão no peito… Meu cachorro, óbvio, quis participar da putaria e latiu sem parar pro barulho que vinha da porta. Tentei fazer o pequeno calar a boca enlouquecidamente e tirá-lo da porta, antes que viesse um tiro de bazuca.
E eu e minha irmã queimando umas calorias entre o olho mágico (que nessas horas deveria ser um mega monitor de LCD), a janela e a TV ligada no circuito interno do prédio. Praticamente a Cohab.

Paradigmas cerebrais

Como disse, ontem assisti ao filme “Quem somos nós – uma nova evolução”. Já tinha ouvido falar no primeiro “Quem somos nós” mas nunca tinha visto pra alugar. Ontem vi o segundo dando sopa e peguei. Assisti uma vez, embora ache que tenha que assistir de novo…
O filme é interessantíssimo, mas é bem complexo. Se você é um daqueles que ficavam no fundão da aula de física e nunca entendeu bulhufas, bem vindo ao clube. Sou publicitária e não é à toa: números, leis e lógica não são meus amigos.
O filme tem um monte de cientistas com cara de louco, uma senhora gordinha com cara de Hooters fumando cachimbo,  um super herói com a cara do Maurício Kubrusly vestido de Super 15 e a personagem principal é muda. Mas as mensagens – que você conseguir captar – são incríveis.
Pra ser bem sincera, se você pegar todos os “Matrix”, “Déja-vu” e “O segredo”, colocá-los no liquidificador com um pouquinho de cultura Maia, vai dar esse filme.
Não vou comentar todo ele para não ser a estraga-prazer que conta o que acontece nos filmes. Mas a parte mais interessante, no meu ver, é como a física quântica explica “O segredo”. É impressionante a parte do estudo de Masaru Emoto sobre as moléculas de água. Ele estudou como as gotas de água reagiam ao serem congeladas, e fez experimentos com elas recebendo sentimento, como palavras de amor e afeto, com intenção.
Pode parecer besteira, mas é tudo física quântica. Se os pensamentos podem mudar a estrutura da gota de água, imagine o que não fazem por nós mesmos. E se a gente pensar que nosso corpo é 90% água….
Nós temos paradigmas cerebrais, que são sinapses viciadas. Isto é, quando a gente pensa muito em alguma coisa, os neurônios constrõem pontes e ligações praticamente inquebráveis. E isso eu aprendi quando fiz um tratamento pra emagrecer baseado em neurolinguística (um tratamento bem boring, mas que tinha certo fundamento). E a chave para mudarmos paradigmas cerebrais é óbvia: mudar nosso comportamento. Fazer o cérebro trabalhar além do que está acostumado.
À partir de ontem me disponibilizei a mudar paradigmas cerebrais todos os dias. Fazer uma coisa diferente por dia, para que o cérebro tente se virar sozinho com as novidades. Vale qualquer coisa: olhar-se no espelho e se sentir bonito ao invés de gordo, ver um dia chuvoso e sorrir como se fosse o dia mais lindo do mundo, escrever com a mão esquerda se você for destro, andar de costas… qualquer coisa que tire os nossos neurônios da inércia. Eu, por exemplo, acabei de beber no copo ao contrário. Tico e Teco já chamaram o Tuco.

What the bleep?

Quem assistiu ao filme “Quem somos nós” põe o dedo aqui!!!!

Amanhã comento sobre o assunto.
Essa estória de Lojas Americanas + Blockbuster = locação de R$ 9 para R$ 3,50  vai me deixar pobre.

Ueifol

Ontem foi o festival de waffle – uáfol, nunca tente ir à lugar nenhum e pedir um ueifol, a não ser que você tenha fetiche por uma negona gorda gritando no seu ouvido “whaaa? what the hell are you on about mate???”
Enfim, ontem foi o festival de uáfol. E eu continuo conversando com os pobrecitos quinze horas depois.
Três meses desde que tirei a vesícula, maldita adaptação. Ninguém ainda inventou bíle em cápsula?

Bolso com vontade própria

Cento e sessenta e oito reais… cento e sessenta e oito reais!!!!!! Foi isso o que saiu do meu bolso enlouquecido em um ingresso pra ver a Ivete em Novembro.
Tento me conformar com o fato de que vou morar fora e só Deus sabe quando poderei ir à um show de novo.
Ou que eu amo Ivete e depois do show nem vou me arrepender.
Ou que minha alminha baiana necessita de um pouco de axé.
Ou tento converter tudo pra Libra pra diminuir a quantidade de decimais.
Ou me jogo na frente de um ônibus.
Alguém me diz onde deixei meu bom senso, de novo!